Imagine que está na Ribeira Brava, no início da Via Expresso, e que quer ir até ao Caniçal, sempre pela 'Madeira Nova'. Terá de andar (de carro) cerca de 42 km! Agora imagine fazer a mesma distância a correr. Dá que pensar, não dá? Para a maioria de nós é impossível sequer imaginar tamanho cenário, mas ontem 43 (i)mortais percorreram os tais 42 km, mais 195 metros, na IV Maratona do Porto Santo, correndo entre o Porto de Abrigo e a Calheta, para cá e para lá... três vezes. Mesmo com o vento a prejudicar - ajudou a 'limpar' as nuvens, deixando o sol brilhar, coisa rara por estes dias no arquipélago -, quase todos os atletas chegaram ao fim, os últimos, curiosamente um casal alemão, já o relógio marcava quase as seis horas de tempo. O primeiro fez muito melhor: 2.40,36 horas. Custódio António, da Câmara Municipal de Setúbal, com um ar sorridente e, imagine-se, ainda fresco, cortou a meta com merecidos aplausos. Depois, teve de esperar quase cinco minutos para ver o segundo classificado terminar, foi ele David Fernandes, dos Águias Unidas, com o tempo de 2.45,11 horas, curiosamente o vencedor do ano passado, que havia feito 2.47,13 horas para percorrer a distância em 2009. Melhorou, portanto, em dois minutos a marca anterior, mas insuficiente para apanhar a passada larga de Custódio António. Na terceira posição chegou Aquilo Ferreira, do Vermoelo, com 2.57,02, na frente do primeiro madeirense, o inconfundível Paulo Margarido, um desportista nato, em inúmeros desportos, um exemplo para todos. Não baixou as três horas, fez 3.01,09 horas, mas o resultado não deixa de ser positivo.
abaixo encontram-se os resultados disponiveis
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